A garantia foi dada pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia Silva, numa visita realizada hoje às obras do estádio, em São Vicente, e surge como resposta a uma solicitação do presidente da Comissão Política Regional do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), Alcides Graça, para quem seria “grave” não incluir essa pista durante a reabilitação do campo.
Alcides Graça explicou em Junho, durante uma conferência de imprensa, que a construção da pista de atletismo custa cerca de 35 mil contos, que podem ser financiados numa parceria entre a tutela do desporto e a Câmara Municipal de São Vicente.
Ulisses Correia Silva disse por seu lado, que o estádio vai ter uma “qualidade muito maior” e há um comprometimento com a pista de tartan, que permitirá acolher provas de atletismo.
“Eu creio que com esta solução fica uma oferta completa, não só para o futebol como para a prática de atletismo e para competições internacionais de atletismo”, sustentou a mesma fonte, que espera que não seja “muito longo tempo” para se ter a presença da selecção nacional a jogar neste estádio que vai ficar um “brinquinho”.
A reivindicação antiga dos atletas em São Vicente vai ser financiada, ajuntou, pela Câmara Municipal de São Vicente e apoiada pelo Governo.
“Há um entendimento de fazer uma parceria para que isto aconteça e acho que é bem que se faça aproveitando as obras, que estão em execução, porque fica com o projecto completo”, reiterou.
As obras de requalificação do Estádio Adérito Sena, orçadas em cerca de 60 mil contos, arrancaram a 15 de Junho, com duração, nesta primeira fase, de cinco meses.
Os trabalhos são financiados através de uma parceria entre a FIFA e entidades nacionais, nomeadamente a Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), câmara municipal e Governo
Questionado, por outro lado, sobre o apoio aos clubes nestes tempos de pandemia, Ulisses Correia e Silva assegurou já estar o Governo a desenvolver programas para que “as actividades não morram com esta crise”.
AD/R100Frontera/Inforpress