Na luta contra o desenvolvimento da pandemia Covid-19, "a vacina terá um papel fundamental, porque trará imunidade aos nossos cidadãos", disse o primeiro-ministro Xavier Bettel (DP) na sexta-feira. Segundo ele, esta solução, que permitirá ver "o fim do túnel", é "aguardada com impaciência". Na verdade, "pode ​​chegar já em meados de dezembro". Mas "essas serão, insisto, as primeiras vacinas, nem todas estarão disponíveis" até lá, insistiu.

Tomar as doses não vai ganhar a batalha imediatamente. “Ter a vacina não significa estar vacinado. Depois de ter o material, será necessário convencer a população ”, imagina o chefe de governo, que evoca a necessária“ confiança ”dos cidadãos nesta nova vacina.

Também existe um problema de logística. “A administração das vacinas será feita em centros especialmente concebidos para este fim”, disse Paulette Lenert (LSAP), Ministra da Saúde, em resposta a uma pergunta do deputado Marc Hansen (Déi Gréng). As discussões com os médicos estão bem encaminhadas, mas “as condições de entrega e armazenamento das vacinas, assim como o seu acondicionamento em frascos multidose, limitam as possibilidades de vacinação em consultório médico”, explica.

A vacina será distribuída de acordo com uma priorização, estabelecida com o Conselho de Ética. Os 17.000 profissionais de saúde, as 90.000 pessoas com 65 anos ou mais e os 132.000 considerados vulneráveis ​​serão beneficiados com acesso prioritário, disse o ministro. Perguntas permanecem sem resposta, como o nome do laboratório que fornecerá as primeiras doses. Além disso, no momento, "não há conhecimento suficiente sobre a duração da imunidade conferida pelas vacinas ou a necessidade de doses de reforço periódicas", continua Paulette Lenert.

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