O clube estudantil foi fundado por Doutor Luís Terry, Saturnino Gomes, João Barbosa, Simplício Soares, Adriano Leite, José Soares, Silvestre Almeida, Jerónimo Cardoso da Silva, Júlio de Nina, Luís Marques da Silva (Lulu Marques), António Araújo (Tet's), Euclides Lima (Kida) e José Roberto (Djê Griguim).

 

Ainda antes na época colonial, a Briosa começou a conquistar títulos importantes. Em 1952 derrotou o Vitória da Praia por 2 a 0 e conquistou o primeiro título de Campeão de Cabo Verde. 

 

O feito seria repetido mais duas vezes e pelo mesmo resultado: na época 63/64 ao derrotou o Sporting da Praia com golos de Gaby e Lobo e em 66/67 passou pelo Travadores com um bis de Gaby. Após a independência, sagrou-se Campeão Nacional, em 88/89.

 

A história da equipa negra foi construída ao longo desse tempo, por futebolistas como, Tuínga, Monca, Focá, Iduín, Djon Cristina, Beti, Nhela d' Puldina, Rufin, Armandin, Tuza, Torregas, Tidô, Óscar Duarte, Djimba, Djon Djini, Amizade, Vave, Pita, Bassana, Fifip, Berona, Álvaro Freitas, Abel, Charles, Costa, Jorge Reggue, Fock, Kadú, entre outros.

 

A Briosa de Mindelo também revelou jogadores que brilharam em relvados pelo mundo, como Carlos Alhinho que jogou nos três grandes de Portugal e Jorge Humberto, o primeiro luso a atuar no Calccio. Defendeu o Inter de Milão e o Vicenza. 

 

Nem só de futebol vive a equipa estudantil, ela têm marcado forte presença em modalidades de salão como: voley, basket e andebol. Detêm o recorde de Nacionais de Voley Feminino seguidos, com nove conquistas. No basket é campeão nacional sénior e júnior.

 

Ao longo dessas décadas, a Académica conquistou milhares de corações de pessoas que se transformaram em ilustres adeptos, como: Major Paula, Djodje Boa Fé, Bitunga, Dix, Cudjuca, Taclón, Djon Tuta, Carlos Jorge, Djon Costa, Baik, Tio Calú, Tó Figueira, Tchuck Novais e Ralão. 

 

Todo esse historial, todas essas conquistas num mundo dominado por homens, teve um forte impulso de uma mulher, a falecida Dona Rosa que era considerada a Mãe da Académica.


Marcos Fonseca

Deixe seu Comentário